sábado, 25 de setembro de 2010

Karina Bacchi, aos novos peões: "Não é fácil, mas procurem ficar fortes interiormente"

Foram quase três meses encarando tarefas diárias que envolviam desde a limpeza da fazenda aos cuidados com os animais. Some-se a isso o confinamento de 14 pessoas que não se conheciam. As únicas coisas que sabiam um dos outros era o que se divulgava na imprensa. Karina Bacchi venceu esses e outros desafios e saiu vitoriosa da segunda edição de “A Fazenda”. “A convivência diária, os desafios, as tarefas que muitas vezes cansavam e os conflitos em geral eram constantemente trabalhados dentro de minha cabeça”, afirmou a atriz e apresentadora, que atualmente segue dedicada aos estudos. “Finalizei meu curso de espanhol e comecei agora o de italiano. Tem sido uma fase nova, estimulante e bastante agregadora para mim.” 
Divulgação/Record
Karina Bacchi comemora ao vencer
Karina Bacchi comemora ao vencer "A Fazenda 2", em fevereiro deste ano.
Sete meses depois de deixar o reality show, Karina conta o que fez com o prêmio de R$ 1 milhão, do que mais sente falta da época de confinamento e as lições que levou com a atração. Além disso, deixa uma dica para os participantes de “A Fazenda 3”: “Aproveitem esta oportunidade para que seja uma experiência de vida inesquecível”.
iG/Babado: Se fosse possível, você participaria de novo do reality show?
Karina: Não participaria de novo, não. Já passei pela experiência, que, aliás, foi muito forte e agregadora para mim. E aquele gostinho de novo e de surpresa já ficou para trás né?! Não teria o mesmo sabor.
iG/Babado: Tem contato com alguns dos participantes? Levou as amizades para fora da Fazenda?
Karina: Mantive o carinho por várias pessoas. Porém, tenho mais contato mesmo com o Igor (Cotrim) e com sua esposa, a Natalie. Apesar de a vida voltar ao ritmo normal e cada um seguir com seus objetivos pessoais e profissionais, sempre encontramos um tempinho para falar, mesmo que por e-mail ou telefone.
iG/Babado: O que foi mais difícil durante os dias que ficou confinada?Karina: Ficar reclusa de tudo o que já conhecia, sem notícias de minha família, foi o obstáculo mais difícil de superar. A convivência diária, os desafios, as tarefas que muitas vezes cansavam e os conflitos em geral eram constantemente trabalhados dentro de minha cabeça, para que tudo fosse digerido e transformado em algo positivo e estimulante, para assim seguir com energia e entusiasmo.
Divulgação/Record
iG/Babado: E do que sente falta, se é que sente falta de algo? Karina: Sinto falta do contato com a terra, com a natureza, com os animais. Sinto saudades das provas, da brincadeira e também das festas. Foi uma experiência realmente maravilhosa.
iG/Babado: Que lição levou desse período no reality show?
Karina: Que vale a pena em qualquer situação procurar viver em harmonia. Vale a pena ser uma pessoa de caráter que se preocupa com o outro, que é verdadeira, que tem bons ideais. Vale a pena ser positiva, para nosso próprio bem. Ao final quem ganha somos nós mesmos.
iG/Babado: Sete meses depois, qual foi o destino do prêmio? Você falou sempre em doações, mas não gastou nadinha com você? Um apartamento, carro, roupas...
Karina: Assim como disse, fiz minha doação para a Ong Florescer, que já estava necessitando há bastante tempo desta ajuda, que aliás veio em muito boa hora. E agora também já foi iniciado um projeto para reforma das instalações em parceria com a arquiteta Neza Cesár. Minhas aquisições pessoais não têm vindo desta fonte. Continuo tendo meu contrato com a Record vigente, meus ganhos com publicidade e também os meus investimentos.
Divulgação/Record
  iG/Babado: Hoje, como analisa sua participação?
Karina: Muito positiva. Fiz o melhor que pude. Procurei me superar diariamente e trabalhar minhas dificuldades com carinho e alegria. A vitória foi um presente maravilhoso da vida, do público, de Deus! Me senti muito feliz e recompensada.
iG/Babado: Que dica que você dá para os participantes de “A Fazenda 3” para conquistarem o prêmio?
Karina: Que sejam autênticos e se preparem para enfrentar dificuldades mais duras do que possam imaginar. Não é fácil, mas procurem ficar fortes interiormente. A pessoa precisa olhar cada obstáculo como um desafio para superar. Caso não conquiste algo de imediato, não se importe e siga adiante, vendo o que tiver de positivo. Se não encontrar nada de positivo, invente, crie, divirta-se e procure estar feliz. Aproveite esta oportunidade para que seja uma experiência de vida inesquecível.
iG/Babado: O que você considera essencial para o bom convívio entre 15 pessoas diferentes morando juntas e disputando o prêmio de R$ 2 milhões?
Karina: Considero essenciais o respeito pelo espaço de cada um, a disposição em ajudar mesmo quem não te ajuda, a paciência, a cautela com o que se diz para que não magoe ou julgue o outro gratuitamente. Enfim, tudo o que considero essencial para a vida aqui fora também.
iG/Babado: Que provas e trabalhos diários você acha que não podem faltar na atração? Karina: As provas dão sempre mais emoção e, em minha opinião, devem ser inusitadas, novas. Os trabalhos com os bichos devem permanecer e também acredito que seria muito interessante ter animais novos. A produção é muito criativa e tenho certeza de que não faltarão ideias!
iG/Babado: Você acha que tem um perfil de peão que o telespectador se identifica mais?
Karina: Não creio que há um perfil perfeito. Mas acredito que o telespectador observa tudo nos mínimos detalhes. Errar é humano e sempre haverão falhas. O que vale é superá-las e seguir lutando com o que tiver de melhor, mas lembrando sempre de ter princípios, sem querer derrubar o outro.

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